sábado, 6 de julho de 2013

(RESENHA) PRESSÁGIO - O ASSASSINATO DA FREIRA NUA



E vamos a mais uma resenha, dessa vez do livro PRESSÁGIO - O Assassinato da Freira Nua, fruto da parceria com o autor Leonardo Barros. (leia mais).


Presságio - O Assassinato da Freira Nua
Leonardo Barros

Editora: Novo Século
Páginas: 220
ISBN: 9788576798040
Publicação: 2012

    


SINOPSE

Alice tem 26 anos e desde a adolescência é atormentada por presságios. Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio. A polícia atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas a descrição do suspeito não se parece em nada como o homem que ela viu em sua premonição. Agora, Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima. Suspense, misticismo e sensualidade se misturam neste fantástico thriller policial que parece ter a capacidade sobrenatural de manter seus leitores alucinados da primeira à última página.



COMENTÁRIOS

“Olhou novamente a foto de Danilo na primeira página do jornal. Os bracinhos magros, o peito reto, o rosto imberbe. Não parecia sequer remotamente com o homem fantasiado de diabo que ela vira na festa com Vívian.”
Para quem me acompanha no blog sabe que sou bastante eclética, eu leio – e gosto – de tudo; eu me apaixono fácil pelas histórias e não é difícil me agradar. PRESSÁGIO foi mais um livro que me encantou com uma premissa criativa, uma história envolvente e um final intrigante. É um thriller policial, o primeiro que estou resenhando, com um enredo muito bem desenvolvido, com início, meio e fim. Não vi pressa do autor em terminar a história e ele conseguiu desenvolver o enredo sem correr com os eventos; achei até que a história fluiu muito bem em suas 220 páginas.

O livro tem uma capa muito linda e só depois que eu o li é que entendi o significado dela e devo dizer que tem tudo a ver com a história e as cores combinaram super bem. O autor possui um dom incrível com as palavras, sabe ser objetivo e ir direto ao ponto; no decorrer da história conheci algumas palavras novas, muitas que eu não fazia ideia de que existiam (ricto, imberbe, roncha, frontispício, pulular) e isso é fantástico. Eu adoro palavras diferentes e amo autores que sabem usar essas palavras.

Uma coisa muito interessante aconteceu comigo e com a palavra pulular. Eu JURAVA que estava escrito errada e que o autor queria dizer pular, embora não fizesse sentido em algumas partes. E só depois que terminei a leitura é que fui procurar o significado dela.

A narrativa é em terceira pessoa e conta a história de Alice, uma jovem de 26 anos, que sofre com presságios desde a adolescência e que já visitou diversos psiquiatras em busca de respostas para suas visões. Ela acredita ser clarividente, o que leva todos os seus psiquiatras a julgá-la como louca. Me imaginei no lugar dela, tentando fazer as outras pessoas acreditarem no que estava dizendo, acho que ninguém gosta de não ser levado a sério.
“Só quem ama de verdade é a criança. Pra se amar é necessário inocência. Depois que cresce, o amor dá lugar ao interesse.”
Alice passa o livro todo tendo essas visões, e após dois assassinatos que a polícia acreditava ter sido cometido pela mesma pessoa, essas visões começaram a mostrar algumas cenas do instante exato em que a segunda vítima tinha sido assassinada. A partir daí, Alice faz de tudo para provar que tem visões e que viu o assassino fantasiado de diabo no momento do crime. Chegou a falar com a polícia em depoimento, mas, é claro, os detetives não acreditaram; na verdade, nem seus psiquiatras e amigos acreditavam.

Eu tive uma relação de amor e ódio com a Alice. Tudo bem que ela tem um dom, a clarividência – embora ninguém acreditasse nisso – mas ela tinha que dar uma de detetive e querer desvendar sozinha os crimes? Ela se meteu em muita confusão, fez muita coisa por impulso e chegou até a ser internada em um hospital psiquiátrico. E foi ali que eu fiquei com dó dela. Fiquei muito espantada com certas coisas que aconteceram, e no final do livro eu me compadeci.

O livro não trás detalhes muito aprofundados dos personagens, nota-se que essa omissão foi proposital, pois na história toda é abordado somente o necessário e os detalhes aparecem mesmo nas cenas dos crimes, que são bem descritas por se tratar de um livro policial, onde o crime e a resolução do mesmo são os pontos mais importantes.

Enquanto lia eu tentava imaginar quem poderia ser o assassino e em alguns momentos cheguei a acusar alguns personagens, e em outros fiquei completamente confusa. No final, o choque que levei com a revelação foi muito grande.
“Os olhos de Sócrates pareciam querer saltar das órbitas. A respiração ofegante, o coração pululando. Se ele tivesse acreditado em Alice, nada daquilo teria acontecido.”

Mas, vale a pena ler?

Para quem gosta de thriller policial, esse é um livro que não pode faltar na estante. O livro vai te envolver do começo ao fim. Essa leitura não vale só a pena, mas a galinha toda.

Super-recomendado!!

Cinco estrelas com louvor para o meu mais novo queridinho do gênero. 




E o meu exemplar é autografado. Que alegria!!!!



E aí, gostaram????



Até a próxima.




;)


4 comentários:

  1. Mais uma vez, vc me deixou super curiosa para saber o final do livro, sem nem sequer tê-lo lido.

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  2. Nossa, fiquei enlouquecidamente com vontade de ler esse livro. Não imaginava que ele era tão bom assim! *-* Ele já havia ganhado pontos comigo por ser um thriler policial, mas depois dessa resenha fiquei na maior vontade! *-*
    Beijinhos, Marca Provisória. (http://marcaprovisoria.blogspot.com.br/)

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  3. Adorei a resenha!!
    Beijos

    http://vivianpitanca.blogspot.com.br/

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  4. Não gostei da capa, quem sabe depois de ler o livro? Adoro thriller policial e fiquei muito interessada quando li a sinopse do livro e agora estou muito mais curiosa, adoro quando tenho que descobrir quem é o assassino, normalmente não consigo, mas é bem legal.

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