E vamos a mais uma resenha, dessa vez do livro PRESSÁGIO - O Assassinato da Freira Nua, fruto da parceria com o autor Leonardo Barros. (leia mais).
Presságio - O Assassinato da Freira Nua
Leonardo Barros
Editora: Novo Século
Páginas: 220
ISBN: 9788576798040
Publicação: 2012
Compre: Diretamente com o autor;
SINOPSE
Alice tem 26 anos e desde a adolescência é atormentada por
presságios. Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que
uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio. A polícia
atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas
a descrição do suspeito não se parece em nada como o homem que ela viu em sua
premonição. Agora, Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é
louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima. Suspense, misticismo
e sensualidade se misturam neste fantástico thriller policial que parece ter a
capacidade sobrenatural de manter seus leitores alucinados da primeira à última
página.
COMENTÁRIOS
“Olhou novamente a foto de Danilo na primeira página do jornal. Os bracinhos magros, o peito reto, o rosto imberbe. Não parecia sequer remotamente com o homem fantasiado de diabo que ela vira na festa com Vívian.”
Para quem
me acompanha no blog sabe que sou bastante eclética, eu leio – e gosto – de tudo;
eu me apaixono fácil pelas histórias e não é difícil me agradar. PRESSÁGIO foi
mais um livro que me encantou com uma premissa criativa, uma história
envolvente e um final intrigante. É um thriller policial, o primeiro que estou
resenhando, com um enredo muito bem desenvolvido, com início, meio e fim. Não
vi pressa do autor em terminar a história e ele conseguiu desenvolver o enredo
sem correr com os eventos; achei até que a história fluiu muito bem em suas 220
páginas.
O livro tem
uma capa muito linda e só depois que eu o li é que entendi o significado dela e
devo dizer que tem tudo a ver com a história e as cores combinaram super bem. O
autor possui um dom incrível com as palavras, sabe ser objetivo e ir direto ao
ponto; no decorrer da história conheci algumas palavras novas, muitas que eu
não fazia ideia de que existiam (ricto, imberbe, roncha, frontispício, pulular)
e isso é fantástico. Eu adoro palavras diferentes e amo autores que sabem usar
essas palavras.
Uma coisa
muito interessante aconteceu comigo e com a palavra pulular. Eu JURAVA que
estava escrito errada e que o autor queria dizer pular, embora não fizesse
sentido em algumas partes. E só depois que terminei a leitura é que fui
procurar o significado dela.
A narrativa
é em terceira pessoa e conta a história de Alice, uma jovem de 26 anos, que
sofre com presságios desde a adolescência e que já visitou diversos psiquiatras
em busca de respostas para suas visões. Ela acredita ser clarividente, o que
leva todos os seus psiquiatras a julgá-la como louca. Me imaginei no lugar
dela, tentando fazer as outras pessoas acreditarem no que estava dizendo, acho
que ninguém gosta de não ser levado a sério.
“Só quem ama de verdade é a criança. Pra se amar é necessário inocência. Depois que cresce, o amor dá lugar ao interesse.”
Alice passa
o livro todo tendo essas visões, e após dois assassinatos que a polícia
acreditava ter sido cometido pela mesma pessoa, essas visões começaram a
mostrar algumas cenas do instante exato em que a segunda vítima tinha sido
assassinada. A partir daí, Alice faz de tudo para provar que tem visões e que viu
o assassino fantasiado de diabo no momento do crime. Chegou a falar com a
polícia em depoimento, mas, é claro, os detetives não acreditaram; na verdade, nem
seus psiquiatras e amigos acreditavam.
Eu tive uma
relação de amor e ódio com a Alice. Tudo bem que ela tem um dom, a
clarividência – embora ninguém acreditasse nisso – mas ela tinha que dar uma de
detetive e querer desvendar sozinha os crimes? Ela se meteu em muita confusão,
fez muita coisa por impulso e chegou até a ser internada em um hospital
psiquiátrico. E foi ali que eu fiquei com dó dela. Fiquei muito espantada com
certas coisas que aconteceram, e no final do livro eu me compadeci.
O livro não
trás detalhes muito aprofundados dos personagens, nota-se que essa omissão foi
proposital, pois na história toda é abordado somente o necessário e os detalhes
aparecem mesmo nas cenas dos crimes, que são bem descritas por se tratar de um
livro policial, onde o crime e a resolução do mesmo são os pontos mais
importantes.
Enquanto
lia eu tentava imaginar quem poderia ser o assassino e em alguns momentos cheguei
a acusar alguns personagens, e em outros fiquei completamente confusa. No final,
o choque que levei com a revelação foi muito grande.
“Os olhos de Sócrates pareciam querer saltar das órbitas. A respiração ofegante, o coração pululando. Se ele tivesse acreditado em Alice, nada daquilo teria acontecido.”
Mas, vale a
pena ler?
Para quem gosta de thriller policial, esse é um livro que não pode
faltar na estante. O livro vai te envolver do começo ao fim. Essa leitura não
vale só a pena, mas a galinha toda.
Super-recomendado!!
Cinco estrelas com louvor para o meu mais novo queridinho do
gênero.
E o meu exemplar é autografado. Que alegria!!!!
E aí, gostaram????
Até a próxima.
;)
Mais uma vez, vc me deixou super curiosa para saber o final do livro, sem nem sequer tê-lo lido.
ResponderExcluirNossa, fiquei enlouquecidamente com vontade de ler esse livro. Não imaginava que ele era tão bom assim! *-* Ele já havia ganhado pontos comigo por ser um thriler policial, mas depois dessa resenha fiquei na maior vontade! *-*
ResponderExcluirBeijinhos, Marca Provisória. (http://marcaprovisoria.blogspot.com.br/)
Adorei a resenha!!
ResponderExcluirBeijos
http://vivianpitanca.blogspot.com.br/
Não gostei da capa, quem sabe depois de ler o livro? Adoro thriller policial e fiquei muito interessada quando li a sinopse do livro e agora estou muito mais curiosa, adoro quando tenho que descobrir quem é o assassino, normalmente não consigo, mas é bem legal.
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